Windows 7 reduziu até 10 vezes as infecções de XP

Alyen
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Segundo um relatório recente, Windows XP tem uma taxa de infecções 10 vezes mais alta que a da atual versão de Windows, Windows 7. São dados do Security Intelligence Report, um relatório bianual de Microsoft que recolhe as ameaças do presente e as compara com as do passado. Ontem se faziam públicos os últimos dados, e ainda que era de esperar um resultado favorável a Windows 7, há que dizer que pessoalmente nunca teria imaginado uma diferença tão alta.

No relatório, que se fez com dados recopilados de usuários reais que optaram por consertar seus sistemas com a ferramenta de limpeza de Microsoft, decompõem-se as diferentes formas de infecção e de propagação. Um 45% delas requereram a interação do usuário de alguma forma, por exemplo executando um ficheiro executável. Um 43 se aproveitaram de funcionalidades que Microsoft já anunciou que eliminaria, como o famoso AutoRun em unidades USB, ainda que também inclui infecção por rede. No primeiro destes casos se estima que a eliminação do autoarranque teria acabado com o 50% de todos os problemas. O 12 por cento restante foram infecções de arquivos, uma percentagem alta tendo em conta que muitas delas foram propiciadas por buracos de segurança que foram explodidos. Metendo-nos um pouco em detalhe no tema dos exploits, dizer que aproximadamente o 50% de todas as intrusões foram devidas a falhas ou más práticas com Java.

Os que estejam pensando que tem lógica porque Windows 7 é um sistema posterior e portanto menos popular ou estendido estão equivocados. Se sois leitores habituais sabereis que faz alguns meses Windows 7 superou em quota de mercado ao que até agora era o líder indiscutível, que não era outro que o próprio XP. Desde o princípio publicações e consumidores se volcaram com um sistema operativo que vinha ser o que deveu ser Windows Vista, ainda que era este tão mau?

Se as intrusões de XP foram 10 vezes superiores às de Windows 7, as de Vista não chegam a tanto mas se dispomos do primeiro SP para a versão 32 bits, chegam quase a mais 9 vezes, e um 5.7 para SP2. Em 64 bits falaríamos de um 6.7 e um 4.4 respectivamente, dados bastante aceitáveis. Todos estes dados estão recolhidos no relatório, que pode descarregar-se publicamente do sitio web de Microsoft.

Via bitelia.com

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