Windows 7 sem IE8: Opera critica estratégia da Microsoft
O desenvolvedor norueguês também criticou a decisão da Microsoft de vender na Europa uma versão do Windows 7 sem um navegador Internet. Com essa medida, a posição dominante da Microsoft continuará, segundo o Opera (Leia também: A Comissão Européia não está feliz com a Microsoft) .
O diretor tecnológico da companhia Opera Software, Håkon Wium, não acredita que a decisão da Microsoft aborde as acusações da Comissão Européia: “Separar o Internet Explorer do Windows é interessante, mas isso não restabelece a concorrência dos navegadores Internet nos computadores. A maioria dos usuários obtém o seu sistema operacional do canal OEM e a Microsoft recomendará a inclusão do IE8 na pré-instalação. Portanto, os usuários não contarão com uma verdadeira opção de escolha do navegador que poderá ser utilizado”, explicou.
O Opera continua apostando na inclusão de uma espécie de formulário na tela de instalação do sistema que poderia oferecer os navegadores disponíveis no mercado (os cinco mais usados). “O usuário indicaria a sua preferência, para download, instalação e uso do mesmo”.
Esta é uma opção que vem da U.E e que a Microsoft pretende evitar. A decisão final das autoridades antimonopólio deverá ser conhecida em breve, já que a versão final RTM do Windows 7 brevemente será enviada os integradores para pré-instalação nos equipamentos novos.
Independente do resultado final deste caso, a situação da Microsoft na Europa é complicada. O Internet Explorer 8 não conseguiu frear a crescente sangria de uso dos últimos meses e o Firefox já atingiu 30% de participação de mercado. Depois dele o Safari vem batendo forte com a rapidíssima versão 4.0, o Opera com a sua versão 10 em fase beta está prometendo uma versão final realmente brilhante. Além disso, nós também temos o Chrome com uma participação pouco relevante, mas não convém duvidar do seu potencial, pois por trás dele existe o Google.