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Review: Palit Radeon HD 4870 Sonic

tinytable - Review: Palit Radeon HD 4870 Sonic
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No site CHW.net fizerão uma Review da placa Palit Radeon HD 4870 Sonic na série HD 48xx da AMD/ATI, e vamo deixar a tradução aqui para vocês.

Faz um bom tempo já que vimos a saída à luz da série HD 48xx de AMD/ATI, fazendo gala do aclamado chip RV770. O sucesso desta série foi tão rotundo que a assinatura vermelha está recuperando muito terreno no que a mercado gráfico se refere. Devido a este sucesso muitos fabricantes não desaproveitaram nenhuma oportunidade e decidiram escapar do modelo de referência para desenhar suas próprias versões, que contam com uma que outra melhora e inovações em sua arquitetura.

Palit não quis ficar atrás, e traz direto a nossa mesa à Radeon HD 4870 Sonic. Como é sabido, esta série da gigante de Hong Kong se caracteriza por brindar soluções de refrigeração melhoradas e um pequeno presente nas freqüências.

Através desta revisão develaremos todos os mistérios e bondades deste cartão, e a compararemos com um modelo mais conservador de HD 4870, para determinar se efetivamente oferece melhoras com respeito à versão de referência.

Primeiro Contato

A caixa em onde vem o cartão é de uma cor vermelha vivo, em onde ressalta a turbo armagedónica característica de Palit. Em Ásia as rãs são símbolo de prosperidade e boa sorte, e é por esta razão que Palit elegiu este anfíbio como mascote. Depois, o traje mecanizado é seguramente uma tentativa por fazer uma mistura entre as tradições milenares e a tecnologia atual.

Na parte superior da embalagem novamente nos recordam que se trata de um modelo ATI Radeon da mão da gigante Palit.

No verso encontramos com as típicas especificações técnicas e bondades prometidas pelos fabricantes, em praticamente quase todas as línguas conhecidas pelo homem.

O conteúdo do pacote é pouco povoado para tratar-se de um cartão deste calibre: um adaptador de corrente “E” em caso que a sua fonte tenha um só conector de 6 pines; adaptadores DVI-VGA e DVI-HDMI; e um manual de instalação é tudo.

O painel traseiro é bastante diferente da versão de referência, já que de partida não traz a típica ventilação para a saída do ar quente que têm a maioria dos cartões de dupla ranhura. Em seu lugar se encontram os dois conectores DVI que já são um padrão hoje em dia. Mais abaixo podemos notar do que possui também uma saída Display Port e um enigmático interruptor. Este é o momento em que nos perguntamos: “qual será seu propósito?”

Um primeiro plano dos conectores CrossFireX, os que permitem estabelecer uma configuração multi-GPU de até 4 cartões gráficos ao mesmo tempo.

Uma bela tomada, sem dúvida. A HD 4870 Sonic é um cartão volumoso e imponente, isto pode ser um engano já que o modelo de referência é mais pesado.

Um adesivo aderido ao arreio que se encarrega da sujeição do sistema de dissipação nos indica que, de ser removida, a garantia ficará imediatamente invalidada. No entanto, isto não será um problema já que o sistema de refrigeração que inclui o cartão é bastante efetivo.

Se fazemos uma aproximação ao interruptor do que tínhamos falado com anterioridade nos poderemos dar conta de que se trata de uma injecção de óxido nitroso para nosso cartão. Ao selecionar o modo turbo, as freqüências mudarão automaticamente de 750 MHz no núcleo e 950 MHz nas memórias a 775 MHz e 1000 MHz respectivamente.

O que vemos agora, senhores, é tecno-erotismo puro. Ao desmontar o cartão de suas metálicas prendas nos damos conta de que não existem detalhes a nível de PCB (‘Printed Circuit Board’) que nos possam fazer diferenciá-la de uma HD 4870 comum e corrente. A única forma de notar que se trata da versão Sonic seria fixanmos no invulgar painel traseiro que possui.

Os chips de memória GDDR5 vêm da mão de Qimonda, e se trata do modelo IDGV51-05A1F1C-40X. O cartão conta com 8 chips de 64 MB cada um, em um total de 512 MB de vRAM funcionando numa interface de 256 bits.

Aqui podemos apreciar as 4 fases de poder que possui o cartão, acompanhadas de capacitores 100% sólidos e um disipador encarregado de refrigerar os mosfets correspondentes a cada uma das fases.

Uma vista aérea da zona dos mosfets, depois da remoção do disipador.

Uma aproximação à zona de poder. Apreciam-se com clareza os 2 pequenos conectores encarregados de fornecer energia aos 2 ventiladores com que conta o sistema de refrigeração e os 2 conectores de 6 pines cuja missão é saciar a voraz fome de amperes de nossa amiga.

Um belo primeiro plano do RV770, o chip gráfico que resultou ser uma verdadeira revelação da mão de AMD/ATI.

Uma vista dos dois disipadores com que conta a HD 4870 Sonic. O disipador para o núcleo está manufaturado completamente em alumínio, é bastante grande e conta com 3 heatpipes que percorrem por completo todas as aletas que possui. O pequeno retangular de cor negra se trata do disipador dos mosfets, que já tínhamos visto algumas fotos mais atrás.

Nesta imagem se podem apreciar os 2 ventiladores encarregados de gerar a convecção térmicoa nas aletas do disipador. Se são bons observadores notarão que o que está à altura do núcleo é maior e tem 9 aspas, enquanto o que se encontra à altura dos mosfets é um pouco menor e possui 11 aspas. O armação que os sustenta é de um material plástico bastante leviano e de aparência bastante frágil.

Plataforma das Provas

Metodologia das Provas

Nesta revisão compararemos à Palit HD 4870 Sonic com placa da marca Visiontek, com o objeto de determinar qual das duas arroja números mais lindos e uma experiência visual mais fluída, tanto na areia das provas sintéticas como no terreno dos jogos. Para os jogos ‘Far Cry 2′ e ‘X3: Terran conflict’ se utilizaram as ferramentas especializadas de benchmarking que podem ser baixadas de Internet. Para o caso de S ‘.T.A.L.K.E.R.: Clear Sky’ e ‘Crysis Warhead’, as provas se fizeram de forma manual, usando FRAPS para capturar as estatísticas de FPS.

Recordamos antes de começar que as freqüências da Palit Sonic são de 750/950 (Núcleo [MHz] / Memórias [MHz]) em modo normal e 775/1000 em modo turbo; enquanto a Visiontek conta com freqüências de 750/900. A seguir lhes apresentamos 2 capturas mostrando as freqüências da Palit em ambas modalidades.

Modo Normal

Modo Turbo

Provas Sintéticas

Na suite de benchmarking gráfico favorita de todos podemos notar como a Palit Sonic obtém vantagem  sobre a sua irmã de Visiontek em ambas provas, obtendo assim um melhor puntaje global. Esta vantagem melhora mais ao ativar o modo turbo.

Na suite 3DMark Vantage se mantém constante, superando a Palit a sua contrincante nas 2 provas. Depois, ao ativar o modo turbo da Palit Sonic, esta obtém uma vantagem de quase um 3% no puntaje final sobre a Visiontek e menos de um 1% por sobre ela mesma correndo em modo normal.

Provas: Velocidade Pura

O jogo ‘X3: Terran conflict’ resulta ideal para a comparação destes cartões, já que suas elaboradas gráficas se encarregarão de fazer suar até a última gota a nossos sujeitos de provas. À resolução de 1440×900 o panorama muda ligeiramente em comparação com as provas anteriores, já que esta vez a aposta de Visiontek ganha por menos do que um nariz à Palit, ainda que esta última volta a retomar o trono ao ativar o modo turbo.

Só pequenas variações na taxa de quadros por segundo se produzem ao aumentar a resolução a 1680×1050. Esta vez a Palit lidera inclusive sem necessidade de aplicar turbo, ainda que as diferenças são tão mínimas que poderíamos declará-lo um empate técnico.

Crysis Warhead é um jogo que atualmente nenhuma configuração gráfica que não tenha um preço estratosférico é capaz de correr com filtros ativados e alta qualidade a uma boa taxa de FPS. Portanto, que melhor jogo do que este para submeter às mais cruéis torturas a nossos cartões?

A 1440×900 ambas cartões de comportam de forma muito parelha, ficando a Palit com turbo em primeiro lugar e a Visiontek em segundo lugar quanto a FPS média. O mesmo ordem se repete com os FPS mínimos.

A 1680×1050 é onde a Palit se luz, ganhando-lhe à Visiontek inclusive sem a injecção de esteróides. É importante fazer notar que apesar de ter aumentado num 36% a quantidade de pixeles que devem manejar os cartões, o rendimento não sofreu um impacto maior ao 7%.

Far Cry 2, o recente jogo de Ubisoft, trata-se sem dúvida de um do os jogos mais exigentes quanto a hardware até a data.

À resolução de 1440×900 pixeles e qualidade gráfica alta, encontramo-nos novamente com que a Palit Sonic em modo turbo lidera a batalha, seguida da Visiontek e ficando em último lugar a Palit em modo normal, ainda que há que aclarar que as diferenças são muito pequenas.

A resoluções mais altas a baixa de FPS por parte dos 2 cartões se sente pouco e nada, pelo que comprovamos uma vez mais do que este monstro foi concebido para manejar-se em terrenos megapixelados.

‘S.T.A.L.K.E.R: Clear Sky’ sem aplicar filtros não resulta ser rival para nossos cartões, já que ambas são capazes de corrê-lo com bastante fluidez a 1440×900. A Visiontek obtém o trono no rendimento nesta prova, ainda que este se lhe escapa das mãos ao setear o modo turbo na Palit.

A 1680×1050 o pódio se mantém intacto, ficando a Visiontek no 2º lugar, entre a Palit Sonic em modo turbo e em modo normal.

Provas: Filtros

Ao aplicar os filtros no jogo ‘X3: Terran conflict’ podemos notar uma baixa de aproximadamente 5 quadros por segundo nas médias em comparação com a mesma prova sem filtros, resultando vitoriosa a solução de Palit inclusive sem ativar o turbo.

Também notamos uma importante baixa nos FPS a 1680×1050 ao aplicar os filtros, esta vez de aproximadamente um 13%. A tónica se mantém e a Palit Sonic com turbo segue sendo a ganhadora induscutible.

Crysis Warhead com filtros aplicados é a prova em que nossos pobres cartões suarão a gota gorda. A 1440×900 a Visiontek obtém uma pequena vantagem por envelope a Palit, vantagem que se perde ao momento de ativar o modo turbo na segunda.

Ao correr este jogo com filtros ativados e a uma resolução de 1680×1050 podemos notar que os FPS mínimos baixaram em forma considerável em comparação com a prova a 1440×900, mas não assim os FPS médias, o que por suposto fala muito bem destes cartões, já que o rendimento diminuiu num 7% no pior dos casos, apesar de ter aumentado consideravelmente a resolução. Esta vez novamente a Palit Sonic derrota a sua adversária inclusive sem a necessidade de aplicar o modo turbo.

Ao aplicar filtros em Far Cry 2 o rendimento da Visiontek caiu 2 FPS por embaixo da Palit Sonic, o que proporcionalmente não é pouco, sobretudo considerando que se trata do mesmo cartão mas de fabricantes diferentes. É a primeira prova em que a diferença de 50 MHz a em as freqüências das memórias a favor da Palit se faz notória.

‘Far Cry 2′ a 1680×1050 e com filtros ativados se trata sem dúvidas de nossa prova mais exigente. Cá a Visiontek se reivindicou, já que inclusive quase atingiu o rendimento da Palit com turbo. Isto é importante, já que a Palit Sonic em modo turbo conta com 25 MHz mais no núcleo e 100 MHz mais nas memórias. De todas formas, as diferenças não são para tirar-lhe o sonho a ninguém.

Nos compraze dar-nos conta que a 1440×900 o impacto no rendimento no jogo ‘S.T.A.L.K.E.R.: Clear Sky’ ao ativar os filtros é de aproximadamente um 2%, o que resulta imperceptível na prática. O panorama se mantém sem mudanças, com a Palit em modo turbo à cabeça e a Visiontek detrás.

A 1680×1050 outra vez notamos uma mudança insignificante no rendimento ao aplicar os filtros, saindo vitoriosa uma vez mais a Palit em modo turbo.

Overclock e Temperaturas

A metodologia de provas para as medições das temperaturas consistiu em correr a popular prova de escaneio de artifacts do software ATI Tools (mais conhecida como “o cubito peludo”) durante 20 minutos, depois do que se tomou a leitura de temperatura que nos entregava o painel de controle Catalyst. Isto se realizou com o ventilador funcionando ao 20%, 50% e 100% de suas RPM para os 2 cartões; e tanto em modo normal como em modo turbo para a Palit Sonic.

Nas provas com o ventilador ao 20% de seu potencial de revoluções, o sistema de refrigeração da Palit Sonic literalmente achatou a sua adversária, já que obteve a seu favor uma diferença de 20ºC com o sistema em repouso e 13ºC a pleno ônus. Como podemos ver no gráfico, a Visiontek (que conta com o disipador de referência), a pleno ônus de processamento chega a perigosos 92ºC, enquanto a Palit Sonic se mantém dentro de sãos e aceitáveis 79ºC em modo turbo. Cabe destacar que ao 20%, os ventiladores da Palit giram a aproximadamente 500 RPM, enquanto o da Visiontek gira a aproximadamente 1000 RPM. Isto nos demonstra ademais do que o sistema de dissipação da Palit é bem mais eficiente.

Com o ventilador ao 100% (2400 RPM para a Palit; 4800 RPM para a Visiontek), a vitória volta a ser da Palit Sonic, ainda que o trecho se encurtou em comparação com a primeira prova.

É necessário destacar que os ventiladores com os que conta a Palit são bastante ruidosos, já que inclusive ao 20% de suas RPM geram um ruído um pouco molesto. A razão disto é que o segundo ventilador do cartão não é regulável, pelo que funciona sempre ao 100%.

Depois, ao setear os ventiladores ao 100%, o palco muda, já que a Visiontek resultou ser bem mais ruidosa do que a Palit ao 100%, chegando ao nível de insofrível “”* em nossa escala de ruído.

Overclock

Senhores leitores, ao momento de aplicar-lhe o temido overclock a nosso sujeito de provas, ficamos com sentimentos encontrados.

Por um lado, o núcleo de certa forma nos desiludiu, já que esperávamos uma boa margem de freqüência extra, sobretudo tendo em conta a solução de refrigeração melhorada com do que conta esta VGA. No entanto, o núcleo se negou rotundamente a entregar-nos mais de 794 MHz estáveis, o que traduzido a percentagens resulta ser menos de um 3% de overclock por envelope as freqüências em modo turbo.

Por outro lado, as memórias se portaram de forma esplêndida, já que foram capazes de entregar-nos a não desprezível quantidade de 1134 MHz, o que se traduz num 13,4% de overclock por envelope a freqüência na modalidade turbo, e a friolera de 4572 MHz efetivos (já que, como sabem, as memórias GDDR5 são quad pumped).

A seguir se pode apreciar a melhora em 3DMark 2006 ao corrê-lo com as máximas freqüências que conseguimos no cartão.

Conclusão

Ao longo desta revisão e com o passo dos 2 cartões através de nossa extensa baterista de provas pudemos dar-nos conta que, no que a rendimento se refere, este cartão não nos oferece grandes vantagens em comparação a uma HD 4870 de outra marca. É por esta razão que se existe algum motivo pelo que elegeríamos este cartão por envelope outras, é por seu sistema de refrigeração, já que oferece amplas vantagens por envelope o que trazem as HD 4870 de referência, e não será necessário recorrer a soluções de terceiros para mantê-la a temperaturas saudáveis.

No referente ao tema do overclock, Palit adicionou um simpático detalhe ao cartão, que se trata de um cômodo interruptor que nos permite fazer um aumento de freqüências amigável e ao alcance de qualquer calouro. Conquanto se trata de só 25 MHz no núcleo e 50 MHz nas memórias, sempre é melhor tê-los do que não os ter.

Algo que nos desiludiu um pouco é que o nível de overclock no núcleo gráfico não foi do melhor, já que dado o sistema de refrigeração melhorado com do que conta, esperava-se um maior incremento em comparação com a versão de referência à qual se lhe fez uma revisão algum tempo atrás. De todas formas, sempre cabe a possibilidade de que por pura má sorte nos tenha tocado um exemplar com pouca margem de overclock. Todos sabemos que este tipo de coisas costumam passar no mundo do hardware, e é por esta razão que não faremos nenhuma afirmação ao respecto.

Por último, devemos adicionar que se trata de um cartão bastante sólida e com boas características, e que se não fora pelo ruidosa, poderíamos dizer que não tem pontos na contramão. Só podemos reclamar que o conteúdo do pacote é um pouco pobre, ainda que essa é uma das razões que ajuda a este cartão a manter-se a um preço competitivo no mercado.

O Bom

O Mau


Escrito por Juan Cristóbal Zapata y Fernando Calvo.
Review feita por CHW.netArtigos em español.
Tradução feita por Alyen.

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