Para entender os motivos que levaram a NVIDIA a renomear e a remarcar os chips baseados na geração GeForce 8000/9000, nós precisamos dar uma nova olhada na abordagem da companhia quanto ao design de GPUs. A NVIDIA continuou investindo na arquitetura de GPUs ultra high end e ela usou esta tecnologia para, no decorrer de 9 – 12 meses, fomentando indiretamente os segmentos médio e baixo do mercado. A AMD acelerou e lançou uma placa mainstream muito competitiva no lugar de uma GPU high end. Inesperadamente, isso permitiu a AMD ganhar pontos em preço e segmentos do mercado mais rapidamente do que a NVIDIA poderia fazer nesta geração.
A Nau Capitânia da NVIDIA, a GPU GT200 usada nas placas GTX 295, 285, 280 e 260, ainda não está disponível numa versão mais barata. A Nau Capitânia da AMD, a GPU RV770, é mais acessível e está disponível em várias versões. A NVIDIA ainda depende da sua última geração de GPUs, a G92b, para competir no resto do mercado enquanto que as versões de baixo custo derivadas do GT200 ainda estão em produção. No lugar de continuar vendendo produtos com nomes antigos para distribuidores e consumidores, a NVIDIA resolveu colocar um novo nome numa antiga GPU e com isso a companhia espera poder passar a idéia de que ela é tão ágil e competitiva quanto a AMD, apesar dela claramente ter perdido nesta geração.
AnandTech: NVIDIA GeForce GTS 250: A Rebadged 9800 GTX+
Fonte: AnandTech via VR-Zone