Windows 7 tira mais de hardware, diz Intel
A Intel avalia que a estreia do Windows 7 permitirá aos usuários perceber melhor as vantagens de PCs com processadores de ponta, como os chips iCore7.
Em post no blog do Windows para parceiros, o gerente da Intel Joakim Lialias expõe alguns argumentos sobre quais características ele considera que serão beneficiadas com a adoção do novo sistema operacional da Microsoft. Para Lialias, o código do novo Windows é mais eficaz em gerenciar múltiplas tarefas realizadas por um chip de vários núcleos.
Assim, o uso de um PC para atividades como rodar vídeos, baixar arquivos da web e processar um jogo simultaneamente torna-se um processo sensivelmente mais rápido no Windows 7 que no Vista, levando em conta um computador com a mesma configuração de hardware.
Entre os processos que mais demandam poder de processamento está carregar interfaces gráficas complexas, como é o caso de vídeos em alta definição e jogos eletrônicos. Para Lialias, o Windows 7 abre melhor perspectiva para os desenvolvedores de games desenharem seus produtos de forma a explorar ao limite o poder de processamento de chips com vários núcleos.
O gerente da Intel confere à melhor performance processador/sistema operacional o fato do Windows 7 apresentar resultados superiores na velocidade de boot e shutdown de uma máquina em comparação.
A opinião da Intel é, em parte, avalizada também pela AMD que vê no Windows 7 uma oportunidade de explorar melhor gráficos para jogos e processamento de aplicações complexas. Em blog, o gerente da AMD para parceirias, Richard Huddy, aponta que a plataforma DirectX11 que deve estrear junto com o novo Windows permitirá às aplicações gráficas usar com mais eficiência o poder de processamento de placas gráficas e processadores dos PCs.
Boa parte dos avanços no hardware, no entanto, fica limitada quando o usuário opta por uma versão de 32 bits do sistema operacional. Isto ocorre, entre outros motivos, porque o Windows com 32 bits não é capaz de aproveitar integralmente a memória randômica de máquinas com mais de 3 GB de RAM.
Assim, um desktop com 4 GB ou ainda 8 GB de RAM e um processador de múltiplos núcleos pode ser explorado melhor com um sistema operacional de 64 bits. A limitação nesse caso é dada pelo pouco número de aplicativos disponíveis para plataforma em 64 bits.
Desse modo, muitos consumidores preferem uma versão do Windows com 32 bits para evitar problemas de compatibilidade com aplicações antigas. Configurações poderosas de hardware, portanto, ainda dependem de avanços na indústria de software para serem exploradas plenamente.
No caso da Microsoft, além do Windows 7 em 64 bits, a companhia prepara o Office 2010 também em versão para 64 bits.