A Microsoft anunciou nesta terça-feira a criação do Dia Mundial da Conscientização Antipirataria. Serão realizadas ações simultâneas de iniciativas educacionais e também de apreensão em 49 países. O objetivo é combater a venda de software pirata e falsificado.
Entre os programas apresentados incluem-se campanhas de conscientização sobre propriedade intelectual, fóruns educacionais, alianças com parceiros, treinamentos regionais com foco no cumprimento das leis e ações legais contra os falsificadores de software.
“A falsificação de software é uma prática comercial sofisticada e global que causa prejuízos para consumidores, empresas e para a economia. A Microsoft está comprometida em trabalhar com terceiros ao redor do mundo para estar um passo à frente desse segmento ilegal”, afirmou em comunicado da empresa David Finn, consultor jurídico associado para a área mundial de antipirataria e falsificação da Microsoft.
Ações educacionais
O Dia Global da Conscientização Antipirataria reflete uma série de iniciativas educacionais e ações legais em andamento em mercados locais do mundo todo. O consultor jurídico da Microsoft Brasil, Eduardo Paranhos, ressaltou que, além de apoiar as investigações, o objetivo da empresa “é conscientizar a população sobre os riscos associados ao consumo de produtos falsificados, como a segurança dos dados pessoais ou de empresas no caso de uso de software pirata”.
As ações educacionais incluem uma parceria com a Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham) para o lançamento do blog do projeto Escola Legal, voltado à conscientização de educadores.
Prejuízos e riscos
Mais de um terço dos computadores do mundo todo não é licenciado ou contém software pirata ou falsificado, divulgou a Microsoft. Somente em 2007,o prejuízo econômico global foi estimado em cerca de US$ 50 bilhões.
“Cada vez mais temos provas de que redes e organizações criminosas estão envolvidas no comércio global de software e outros produtos falsificados. Trata-se de um problema mundial, por isso é necessário um trabalho conjunto – entre os setores público e privado – para que esse comércio seja contido”, destacou John Newton, um dos responsáveis pelo Projeto sobre Direitos de Propriedade Intelectual elaborado pela INTERPOL.
O objetivo da Microsoft é mostrar que a pirataria não é prejudicial apenas para as economias e empresas lícitas, mas também para os consumidores. O software falsificado expõe os consumidores a riscos de segurança como vírus e malware.