Chrome é apresentado em 100 países e 45 linguas. Mas só tem versão para Windows.
E nasce o Chrome, do Google, reunindo o melhor dos outros browsers e uma pitada de idéias dos desenvolvedores da empresa americana.
A história do browser nasceu numa chamada conversa de boteco. O que faltava nos browsers existentes para uma navegação mais ágil, segura e intuitiva?
De acordo com Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil, foi mais ou menos assim que surgiu o Chrome.
Duas tecnologias de desenvolvimento principais estão por trás das inovações. A renderizaçao é feita pelo WebKit, o mesmo usado no Safari, da Apple. E o V8, um motor de Javascript mais potente desenvolvido pelo Google da Dinamarca.
O Chrome está disponível em 45 idiomas. Por enquanto, o browser só roda em Windows. Versões para Linux e Mac serão lançadas em breve, diz a companhia.
Um Firefox melhorado
A primeira grande diferença dele é a página inicial. Nos moldes das páginas personalizadas do próprio Google, a home vem com os sites favoritos, mais acessados, histórico e as caixas de pesquisa dos últimos sites que o internauta visitou. A página inicial é atualizada de acordo com o uso do browser.
As abas foram herdadas do Firefox, mas agora são o elemento principal da página, aparecendo em cima da caixa de endereço. Elas podem ser manipuladas para dentro ou para fora das janelas e trabalham de forma independente. Há um gerenciador de tarefas em que cada aba fica dentro de um processo. Isso facilita se o usuário tiver problema numa página ou plugin específico, sem precisar reiniciar o browser.
Não há mais caixa de endereço e de busca separadas. O Google Chrome interpreta se o usuário quer buscar uma palavra ou inserir o endereço, com recurso de auto-completar. Quem escolhe qual será o buscador padrão é o usuário no momento da instalação do software.
Na parte da segurança, o Chrome vem com uma solução de anti-phising parecida com a do Firefox, que indica ao usuário quais são os sites perigosos. Há também a opção de criar abas anônimas, em que cookies e informações de senhas não ficam armazenadas. É uma boa opção para acessar sites de bancos e comércio eletrônico em computadores de locais públicos.
O desenvolvimento foi feito inteiramente sobre os padrões da W3C. Isso minimiza problemas de compatibilidade com sites, mas o Google admite que podem existir algumas páginas incompatíveis com o Chrome. Ainda não há uma página de extensões, como ocorre no Firefox, mas elas não devem demorar a aparecer já que o código do browser é totalmente aberto.